A instabilidade econômica no Brasil e a crescente insegurança regulatória nos Estados Unidos tem levado investidores brasileiros a procurar oportunidades em outros países, como os Emirados Árabes Unidos, com destaque para Dubai, segundo Charluan Gamballe, CEO da gestora de recursos GCS Capital e-Global+6e-Global+6e-Global+6.
Gamballe explica que Dubai “tem se consolidado como um dos principais polos financeiros globais, atraindo famílias empresárias, executivos e gestores que buscam proteção patrimonial, previsibilidade e acesso a investimentos em mercados internacionais” e-Global. A cidade é apresentada não apenas como “um destino de luxo ou turismo”, mas como “uma plataforma estratégica para quem busca preservar e expandir capital com eficiência, segurança e diversificação internacional”, ressaltando “vantagens concretas frente ao Brasil e EUA” e-Global.
No entanto, Gamballe faz um alerta: “o tempo está-se a esgotar” para aproveitar esses benefícios. Os Emirados lançaram o Plano Dubai D33, com meta de posicionar a cidade entre as três maiores economias globais até 2033. Em função disso, devem ocorrer ajustes regulatórios e revisão de incentivos e-Global.
Segundo Gamballe, a economia de Dubai destaca-se por sua abertura, moeda atrelada ao dólar e sólidos incentivos governamentais, oferecendo oportunidades de investimento de longo prazo. Em contraste, o Brasil enfrenta juros elevados, carga tributária crescente e mudanças regulatórias frequentes e-Global.
Outro ponto importante apontado por ela é a questão tributária: enquanto nos Estados Unidos há incidência de impostos sobre ganhos de capital e heranças, os Emirados não cobram essas taxas para pessoas físicas. Isso “muda toda a lógica da alocação global de ativos” e-Global.
Na comparação de tributação:
- Dubai: 0%
- Brasil: 22,5% sobre ganho de capital
- EUA: até 37%, dependendo da faixa e tipo de ativo e-Global.
Gamballe ainda menciona que, nos últimos dois anos, o interesse de brasileiros por investimentos em Dubai cresceu. De 2023 para 2024, houve um aumento de 100% na busca por essas oportunidades, e a expectativa é que 2025 mantenha esse ritmo
